[Memória] Claudia Lopez, Presente!

“Y, hoy, enciendo, encendemos mil hogeras, me amotino, nos amotinamos mil veces. Entro en huelga, construyo túneles quiméricos, y mañana volveré, volveremos a hacer arder tus barrotes.

Porque ninguna cadena será perpetua, y ninguna cárcel de “alta seguridad.”
(Tras los cuerpos amurallados – Escrito de Claudia Lopez)

Durante a noite de 11 de setembro de 1998, na combativa La Pincoya, comuna de Huechuraba, ocorrem fortes distúrbios com a polícia em comemoração dos 25 anos do golpe de estado.

Naquela jornada de distúrbios se encontrava participando ativamente nas barricadas a companheira anarquista Claudia Lopez Benaiges, estudante de dança da Universidad Academia de Humanismo Cristiano, combatente encapuzada no cordão Macul, foi assassinada com uma bala nas costas, disparada pela polícia.

Claudia defendeu a violência e a luta nas ruas, formando parte da continuidade do conflito e da violência anti-autoritária durante os anos 90, na luta pela libertação dos presos do C.A.S. (Cárcel de Alta Seguridad) e em diferentes agitações antagônicas, contribuindo com fogo e poesia.

Cláudia López tornou-se, entretanto, num símbolo para todo o movimento estudantil $hileno, para xs jovens das organizações sociais, e ainda para o emergente movimento anarquista $hileno. A sua morte demonstra que o atual regime $hileno continua a ser dominado na sombra pelas sinistras figuras militares que foram responsáveis pelo golpe de estado de 1973 e todo a série de horrores, perseguições e mortes da história recente do $hile.

Hoje, 19 anos passados do seu assassinato, não há responsáveis nem culpados, o que só mostra que no $hile ainda subsiste a insidiosa impunidade dos repressores de sempre.

A tua dança rebelde perdurará nos nossos corações.

11 DE SETEMBRO
NADA PRA ESQUECER
NINGUÉM PRA PERDOAR
AS RUAS SÃO NOSSAS

NEM PERDÃO! NEM ESQUECIMENTO! VINGANÇA!


Poemas (em espanhol) da companheira Claudia Lopez.

Documentário Claudia en el Corazón

https://www.youtube.com/watch?v=SR_d6pk4vvY

Músicas dedicadas à companheira

This entry was posted in General and tagged . Bookmark the permalink.